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Colheita de frutas: crescimento nas exportações e desafios climáticos no Sul

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O setor de frutas no Brasil enfrenta um panorama misto em 2024. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), as exportações de frutas brasileiras registraram um crescimento de 5,09% no valor durante o primeiro semestre, totalizando um faturamento de pouco mais de R$ 510 milhões.

Esse aumento foi impulsionado pela elevação dos preços das frutas e pela variação cambial favorável. No entanto, a quantidade total exportada caiu 8% em relação ao ano anterior, refletindo uma safra menor, em grande parte devido a problemas climáticos.

No Rio Grande do Sul, o cenário para a colheita de frutas apresenta resultados positivos em algumas regiões, especialmente em Bagé e São Gabriel, onde 75% das laranjas já foram colhidas. A colheita de bergamotas também avança, com apenas 5% dos pomares restantes. Entretanto, as condições climáticas adversas impactaram a produtividade de bergamotas em Caxias do Sul, que caiu 40% por causa do excesso de chuvas e da falta de insolação. Esses fatores provocaram quedas de frutos e rachaduras, além de dificultarem os tratamentos fitossanitários.

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Em comparação com as regiões do Sul, as exportações brasileiras de frutas estão se beneficiando de uma demanda crescente no mercado europeu. Frutas como manga e avocado se destacaram, apresentando crescimentos significativos de 13,04% e 10,14%, respectivamente. Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, comentou sobre o desempenho positivo nas exportações e expressou otimismo para o segundo semestre, que é tradicionalmente mais forte para o setor.

Apesar das boas notícias em relação ao valor das exportações, a queda de 8% no volume total enviado para o exterior aponta para os desafios enfrentados pelos produtores. As dificuldades climáticas, que afetaram a produção no final de 2023 e início de 2024, ressaltam a vulnerabilidade do setor agrícola às variações do clima.

Na região Sul, enquanto alguns produtores se preparam para um novo ciclo produtivo, com boas brotações e floração abundante, outros lidam com os impactos de problemas como a oleocelose, uma disfunção que afeta a aceitação dos frutos no mercado. Em Passo Fundo e Santa Rosa, os cuidados com a qualidade dos frutos permanecem em destaque, com atenção especial aos tratamentos fitossanitários.

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À medida que o Brasil se prepara para participar de feiras internacionais importantes, como a Fruit Logística Ásia em Hong Kong e a Fruit Attraction em Madrid, o foco está na promoção das frutas brasileiras e na exploração de novas oportunidades de mercado. Apesar das dificuldades, a expectativa é que o setor continue a crescer e se fortalecer no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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AGRICULTURA/ ASSISTENCIA

Em Cáceres, ministro Carlos Fávaro inaugura primeiro espaço de inovação Agro Maker

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Na manhã deste sábado (15), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, inaugurou o primeiro espaço de inovação Agro Maker do Brasil, no Distrito Nova Cáceres (Sadia), em Cáceres. A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto ao Instituto Besouro busca investir na capacitação e qualificação de profissionais do agro para impulsionar a agricultura com tecnologias avançadas e práticas mais eficientes.

“O Agro Maker é um dos vários projetos que o Ministério da Agricultura está desenvolvendo para combater as desigualdades no campo. Temos muito orgulho da nossa agropecuária forte e pujante, que bate recordes, exporta e garante o superávit da balança comercial. No entanto, é fundamental que também olhemos com atenção para a agricultura familiar, para os homens e mulheres que produzem nas pequenas propriedades, mas não têm acesso às grandes tecnologias”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante a inauguração do espaço.

Voltado aos jovens de 12 a 29 anos que já tenham alguma relação com o agro ou que queiram introduzir neste mercado de trabalho, o Agro Maker visa contribuir para um setor agrícola mais produtivo, sustentável e resiliente diante dos desafios globais.

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O curso tem duração de três meses e é dividido em oito módulos: introdução ao agro e tech; produtores rurais; modernização na agricultura; manejo de pastagens; agroecologia; operador de drone; agrofinanças; e empreende agro.

Durante as aulas, os alunos aprendem os principais conceitos de agronegócios, técnicas de inovação e tecnologia, relações da produção rural com o mercado, identificar oportunidades de crescimento e de investimento, operacionalizar drones, recursos de administração financeira e orçamentária, entre outros.

“Este espaço é de vocês. A tecnologia chegou para auxiliar o campo, e agora vocês estão sendo beneficiados pela educação tecnológica, que permitirá produzir mais e melhor, de forma sustentável, o que já fazem aqui no assentamento. Com o conhecimento adquirido, poderão multiplicar esse saber, permitindo que a juventude aproveite esses recursos e permaneça no campo, enriquecendo ainda mais a região de vocês. Tudo isso só é possível graças ao trabalho do governo federal”, destacou Vinicius Mendes, presidente do Instituto Besouro.

A primeira turma começou em fevereiro e conta com 14 alunos. Para o estudante Gean França, de 17 anos, esta tem sido uma oportunidade de se aprofundar no agro. “Estamos aprendendo sobre novas tecnologias, formas de cultivo e manejo que eu não conhecia e já podendo ajudar meus pais no campo”, disse.

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“O curso tem sido uma experiência única, e eu tento aproveitar ao máximo. A cada dia, aprendo mais e me conecto ainda mais com o campo. Se depender de mim, farei todos os cursos que forem disponibilizados na Agro Maker”, completou Evela Reiner, de 17 anos, também estudante da primeira turma.

“Vamos trabalhar muito para mudar a história da agricultura familiar em Mato Grosso. E já conseguimos, pela primeira vez, graças à sensibilidade do ministro Carlos Fávaro que teve a oportunidade de se tornar ministro da República de uma das pastas mais importantes do Brasil e, com isso, viabilizou o maior investimento na agricultura familiar que o estado já presenciou. Estamos entregando mais de R$ 500 milhões aqui em Mato Grosso nos assentamentos”, disse o secretário-executivo, Irajá Lacerda.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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