GERAL
Desabamento de centro esportivo mata uma pessoa no Rio Grande do Sul

O desabamento de um centro esportivo da cidade de Giruá, no noroeste do Rio Grande do Sul, matou uma jovem de 26 anos de idade e feriu ao menos outras 60 pessoas, na noite desta quarta-feira (15).
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o temporal que atingiu a cidade também causou estragos em cerca de 100 imóveis – boa parte deles foi destelhada pelos fortes ventos que causaram a queda do complexo Splendor Sports.
Cerca de 60 pessoas estavam no local quando, por volta das 21h10, a estrutura cedeu e o telhado de zinco veio abaixo. Entre as pessoas atingidas pelos destroços estava a fisioterapeuta Isabeli Soardi, que não resistiu aos ferimentos.
A prefeitura decretou luto oficial de três dias em virtude da morte da giruaense. Na manhã desta quinta-feira (16), o prefeito Ruben Weimer também decretou situação de emergência municipal. Assinado esta manhã, o decreto ainda será publicado, formalizando o reconhecimento, pela prefeitura, da necessidade do município receber ajuda estadual e federal para restabelecer a normalidade.
Ainda de acordo com a assessoria da prefeitura, desde outubro a cidade vem sendo atingida por um volume atípico de chuvas, o que dificulta a execução de reparos na infraestrutura municipal atingida, fazendo com que os estragos se avolumem.
Não há registros de munícipes desalojados ou desabrigados, mas a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros teve que providenciar lonas para as famílias cujas casas foram destelhadas. Devido à queda de postes, o fornecimento de energia elétrica para parte da região norte da cidade foi interrompido. Os ventos também derrubaram árvores que chegaram a interditar, parcial ou integralmente, o trânsito de veículos.
“O momento está difícil para Giruá”, comentou o prefeito Ruben Weimer, em uma mensagem de áudio. “A cidade foi atingida por este vendaval; esta quadra esportiva foi atingida [e este foi] o maior dano. Havia uma concentração de pessoas lá, fazendo suas práticas esportivas, com suas famílias, e várias delas foram atingidas [pelos escombros]”, acrescentou o prefeito, detalhando que duas vítimas com ferimentos mais graves tiveram que ser transportadas para hospitais de cidades vizinhas. “O que mais lamentamos é a morte desta menina de 26 anos, querida por toda a comunidade.”
Em sua página no X (antigo Twitter), o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, lamentou a ocorrência desta quarta-feira. “Lamentavelmente, tivemos mais um evento climático no Rio Grande do Sul. Minha solidariedade às famílias do município de Giruá que foram atingidas pelo temporal. Este é um ano difícil para nosso estado, que exige de nós união e sensibilidade. O governo federal continua no trabalho de apoio ao povo gaúcho.”
Desde julho deste ano, quando choveu, na capital gaúcha, Porto Alegre, 32% acima da média histórica para o mesmo mês, todo o Rio Grande do Sul vem registrando a ocorrência de chuvas persistentes e volumosas. A situação se agravou a partir de setembro. Só entre os dias 21 e 28 de setembro, 51 cidades contabilizaram prejuízos causados por ocorrências climáticas como tempestades, granizo, inundações e enxurradas que, só no período, forçaram 1.635 pessoas a deixarem suas residências e, temporariamente, se alojarem nas casas de parentes, amigos ou em hotéis e pousadas. Outras 624 pessoas que não tinham para onde ir tiveram que ir para abrigos municipais ou de instituições de caridade.
Na última terça-feira (14), o Fundo Estadual de Defesa Civil aprovou a liberação de R$ 60 milhões para municípios gaúchos atingidos por desastres naturais entre 4 de setembro e 1º de novembro. Do total, R$ 400 mil estão reservados para cidades em situação de emergência declarada ou homologada pelo governo estadual. Os outros R$ 600 mil, para municípios com estado de calamidade pública.
Fonte: EBC GERAL


GERAL
Em Maceió, afundamento do solo diminui para 0,3 cm por hora

Registros da Defesa Civil de Maceió indicam que o ritmo de afundamento da mina de extração de sal-gema número 18, no bairro Mutange, caiu pela metade.
Dados divulgados no início da noite deste domingo (3) mostram que a movimentação do solo diminuiu para 0,3 centímetros por hora. Pela manhã, esse número era de 0,7cm. Nas últimas 24 horas, o afundamento foi de 7,4 cm. Desde terça-feira (28/12), a mina 18 acumula 1,69 metros de afundamento.
Não houve registro de novos abalos sísmicos na mina número 18. No sábado e na sexta dois tremores foram detectados, o primeiro de magnitude 0,39 e o segundo de 0,89. Os dois a 300 metros de profundidade.
A orientação da Defesa Civil ainda é que a população não transite na área desocupada na capital.
Desde 2019, quase 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas pelo medo dos tremores de terra que criaram rachaduras nos imóveis da região. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados e populosos em lugares praticamente desertos.
Segundo a Defesa Civil, a área da mina número 18 ameaça desabar a qualquer momento, com potencial de criar na área uma cratera maior que o estádio do Maracanã.
A Braskem informou que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas também é possível que o solo se estabilize e pare de afundar.
Fonte: EBC GERAL
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