COLNIZA

SAÚDE

Fiocruz abre portas neste sábado para vacinação e troca de experiência

Publicados

em

Evento promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) oferecerá, gratuitamente, as vacinas de poliomielite (VIP e VOP), tríplice viral e covid-19 para crianças de até 5 anos, 11 meses e 29 dias, além de covid-19 bivalente para adolescentes e adultos. O evento Fiocruz Pra Você ocorre neste sábado (18), das 8h às 17h. A iniciativa é realizada desde 1994.

O projeto visa à integração e trocas de experiências entre os trabalhadores e a população dos territórios em diferentes campi da fundação. O Fiocruz Pra Você estará em diferentes territórios onde a fundação está presente: Petrópolis, Piauí, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pernambuco, Amazônia, Ceará e Brasília. Esta será a primeira vez que a capital federal recebe o evento, que ocorrerá na UBS 01 do Itapoã e terá espaço para vacinação, atividades de prevenção de doenças e brincadeiras.

A programação completa conta com atividades culturais e de lazer, divulgação científica e promoção da saúde para a população.

Rio de Janeiro

No Rio, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, participam do evento.

No Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), serviços de farmácia e de gerência de serviços (como descartar medicamentos de forma correta) estão incluídos na programação. Já no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o público poderá realizar o cadastramento de pessoas interessadas em adotar cães e gatos e apresentação de vídeo com os cães e gatos disponíveis para adoção. Haverá também pintura e desenho com o público infanto-juvenil, assim como tendas dos doces, distribuição de balões, oficina de pipas com distribuição, brinquedos (pula-pula e piscina de bolas).

Leia Também:  Organização destaca dependência do Brasil em produzir vacinas

O grupo de Contadoras de Histórias do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), levará curiosidades e perguntas sobre vacinas em uma ação que busca combater a desinformação.

A distribuição de material informativo sobre Banco de Leite Humano, roda de conversa e sensibilização de doadoras ficarão por conta do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

No Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), em Jacarepaguá, o evento será promovido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e terá aferição de pressão arterial, glicemia capilar, bioimpedância corporal e orientações para o mercado de trabalho e sobre segurança do trabalho e prática de bombeiros. Em parceria com a prefeitura do Rio, a Clínica da Família Lourival Francisco de Oliveira, na Cidade de Deus, aplicará vacinas e flúor, e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) fará o cadastro de beneficiários do Bolsa Família, além de orientação e isenção para documentação Civil.

Aedes aegypti

O Museu da Vida da Fiocruz, em parceria com a SC Johnson, apresenta Aedes: Que mosquito é esse? no Castelo Mourisco, em Manguinhos, no Rio. O público poderá explorar o universo do mosquito em diferentes formatos, por meio de recursos tecnológicos e visuais. A entrada é gratuita e a classificação livre.

Leia Também:  Falta de sono pode causar ansiedade, depressão e transtornos mentais

Composta por painéis e diversos elementos interativos, a exposição está dividida nos módulos temáticos Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela, Os vírus – por dentro dos vírus, Um mosquito doméstico – o zumzumzum da questão e Pesquisa em busca de soluções e controle – esforço conjunto.

Em um ambiente lúdico, sensorial e dinâmico, o visitante será instigado a encontrar potenciais criadouros do vetor, além de identificar e capturar o inseto. Interativa, a exposição conta com lupas, microscópios e óculos de realidade virtual para explorar o mundo do Aedes aegypti.

Fonte: EBC SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

Campanha alerta para riscos do glaucoma e importância da prevenção

Publicados

em

Por

Entre os dias 7 e 15 de dezembro, quem for aos cinemas de 125 cidades do Brasil assistirá a filme de 29 segundos com alerta sobre os riscos do glaucoma, causa mais comum da cegueira irreversível no mundo. A campanha da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) quer mostrar a importância dos exames preventivos com oftalmologista.   

A ideia da campanha nos cinemas é mostrar o que pode se perder ao deixar a doença avançar. “Infelizmente, no glaucoma a perda de visão é definitiva. No cinema, que é uma arte tão querida por todos, onde vemos imagens belíssimas, o paciente com a visão ruim, não consegue aproveitar. Então quisemos chocar as pessoas. Quase 150 mil pessoas serão impactadas por essa ação e o objetivo é informar que existe essa doença e fazer com que as pessoas procurem o oftalmologista para iniciar o tratamento o mais cedo possível”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), Roberto Galvão Filho. 

Apesar de ser a mais comum causa de cegueira o glaucoma ainda é desconhecido por grande parte da população. Segundo uma pesquisa realizada por oftalmologistas ligados à SBG, com 1.636 indivíduos, 90% ignoravam que já apresentavam sinais de risco da doença. As estimativas da SBG mostram que 2,5 milhões de pessoas vivem com a doença no país. 

Segundo a SBG, no mundo, há pelo menos 3,6 milhões de cegos e 4,1 milhões de indivíduos com deficiência visual moderada a grave devido ao glaucoma. Estima-se que 2040, o número de pessoas com glaucoma em todo o planeta chegará a 114 milhões. De 1% a 2% da população terá a doença. Quando se considera os indivíduos acima dos 70 anos, esse percentual sobe para 6% a 7%. 

Leia Também:  Média móvel de mortes se mantém no menor patamar da pandemia

Os dados do dossiê elaborado pela SBG, indicam que em 2022 foram realizadas 10.805.942 consultas oftalmológicas pelo SUS, em todo o Brasil. Como o SUS atende 76% da população (24% têm cobertura de planos de saúde), o que corresponde a cerca de 163 milhões de brasileiros, o percentual de indivíduos que visitaram o oftalmologista uma vez por ano fica em torno de 6,7%.  

“Por isso, os casos no Brasil são descobertos tão tarde. E o glaucoma descoberto tardiamente é mais difícil e mais caro para tratar. É quatro vezes mais caro tratar um glaucoma avançado do que um inicial. Além disso, os pacientes sofrem mais porque os defeitos visuais são irreversíveis. E isso implica em mais acidente de trânsito, mais quedas e mais custo para o estado”, enfatizou Galvão. 

Sintomas e tratamento 

O glaucoma não tem cura, mas, com diagnóstico precoce, é possível conter o avanço da doença. Por isso, a consulta anual ao oftalmologista é tão importante. A doença afeta a visão das laterais para o centro do olho e por isso o indivíduo não percebe que há algo errado, podendo se dar conta apenas quando até 60% do nervo ótico já estiver destruído. “As pessoas simplesmente não percebem que a visão está sumindo. Elas só percebem quando começam a bater no carro, esbarrar nas pessoas, na lateral de móvel, isso quando o campo visual periférico está danificado”, explicou. 

Leia Também:  SP registra ocorrência após sistema mostrar vacinação de Bolsonaro

A doença pode atingir pessoas de qualquer idade e normalmente é causada pelo aumento da  pressão intraocular, que também passa desapercebida pelo paciente. “O glaucoma não tem sintomas, mas tem sinais. Quando eu vejo o paciente no consultório, um dos primeiros sinais de glaucoma é a pressão intraocular elevada”. Outros aspectos que também podem ser observados em um exame no consultório são defeitos no nervo ótico e no fundo de olho, como aumento da escavação, sangramento e assimetrias de escavação. Ao notar esses sinais, o médico deve pedir exames mais detalhados. 

Segundo o médico, o glaucoma não tem um tratamento específico e definitivo, e é muito difícil controlar, mas é possível estacionar a doença e a perda de campo visual. Além da pressão intraocular elevada, são fatores de risco o diabetes, a hipertensão arterial e miopia. Pessoas negras também precisam ficar atentas, pois têm maior predisposição a desenvolver o glaucoma.  “Se a pessoa tem um desses fatores de risco presentes, precisa ir ao oftalmologista uma vez ao ano”, disse Galvão. 

O presidente da SBG enfatizou ainda que todo o tratamento para o glaucoma está disponível no SUS para pacientes de qualquer localidade do Brasil. “Se prescrito por um médico, o paciente tem a possibilidade de fazer o tratamento no SUS, incluindo desde os colírios que alguns estados até fornecem gratuitamente, até o tratamento com laser e cirurgias”, finalizou. 

Fonte: EBC SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

COLNIZA

CIDADES

POLÍCIA

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA