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O avanço da pandemia mostra as fragilidades de uma sociedade despreparada

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Paulo Lemos
da Redação

Após uma semana difícil uma análise geral mostra que não só a população, nem só político tal tem culpa, mas são diversos fatores

No último ano desde o início da pandemia, o vírus expôs ainda mais as falhas da saúde pública e privada, da nossa economia e da falta de consciência coletiva, fatores esses que implicaram em uma crise que se instaura e gera ainda mais um ambiente inseguro para a população. Em Mato Grosso, do dia 04 de março ao dia 19 foram registradas 755 mortes em decorrência da Covid-19, doença que trouxe instabilidade em todas as áreas e âmbitos da sociedade.

Médicos fazem os atendimentos, mas estão sobrecarregados. Políticos foram expostos com a má gestão, fizeram um ‘mini-locdown’ onde teve um efeito reverso, com aumento de casos e de mortes, em vez de diminuir. A população continuou se aglomerando. Estes dois últimos, tentam jogar uma culpa sempre na política ou na falta de consciência da população, enquanto muitos disseminam vírus e fakenews de que os óbitos são propositais, de que os enfermeiros desligam máquinas de respiração para matar, enquanto tudo isso acontece pessoas continuam morrendo por politicagem e falta de responsabilidade. Quer uma prova ainda maior disso? Entre agora em um grupo de aplicativo de mensagem do seu trabalho, dos amigos, familiares e procure por alguns minutos, ali vai ter uma teoria da conspiração.

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Lado médico

Por falta até de um protocolo do Ministério da Saúde que possam orientar os médicos no processo de tratamento dos pacientes, muitos profissionais se perdem e podem cometer erros sim. Mas não podemos banalizar erros em uma época em que se perde muitas vidas, os profissionais estão claramente sobrecarregados, cansados, exautos, com traumas. Entretanto passar as informações corretamente para os familiares é fundamental, tratar com ainda mais calma e cuidado os pacientes que padecem nos leitos de UTIs deve ser uma conduta ainda mais humana e carinhosa, são vidas.

População

De acordo com a Polícia Militar, entre a noite de sexta-feira (12.03) e a madrugada da última segunda-feira (15), a Operação Dispersão IV, desenvolvida pela Polícia Militar, dispersou 892 aglomerações de pessoas em todo o Estado de Mato Grosso. De acordo com a estimativa da PM essas ocorrências somavam 4.700 pessoas.

As novas variantes estão matando pessoas mais jovens, ontem (19) um jovem de 20 anos faleceu em decorrência da doença. O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista coletiva, também explicou que os jovens não são imunes ao vírus.

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Economia

Com o fechamento do comércio mais cedo, milhares de pessoas reclamaram para o governo e para as prefeituras, nesta semana comerciantes e autoridades se reuniram para buscar medidas que possam flexiblizar os horários de funcionamento, já que se a economia quebrar muita gente pode passar fome e fome também, mata. A situação é delicada, por isso a comunidade junto aos órgão de poder devem agir em harmonia e em conjunto para que as medidas de redução do contágio dê certo e tudo volte ao normal. Inclusive as vacinas estão chegando, de forma lenta e gradativa, mas estão.

Vacinas

Até o momento, Mato Grosso já recebeu 334.360 doses de imunizantes contra a Covid-19. Nesta semana chegaram 55.600 doses da vacina CoronaVac, recebidas na manhã na quarta-feira (17). Portanto o plano de imunização está seguindo e avançando, o que a população precisa entender é que quem puder ficar em casa e não ir para as festas clandestinas, é para ficar. Quem precisar sair para trabalhar, trabalhe.

 

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SAÚDE

Ministério da Saúde anuncia mutirão de exames e cirurgias no Rio Grande do Sul para reduzir tempo de espera no SUS

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugura, neste sábado (15), em Porto Alegre, o primeiro mutirão de exames e cirurgias do ano no Rio Grande do Sul, realizado nos hospitais do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Com foco na saúde de mulheres e pacientes com câncer, a ação vai reduzir o tempo de espera dos diagnósticos e acelerar a realização de cirurgias eletivas. Em um dia, o mutirão garantirá 339 atendimentos – 88 cirurgias gerais, pediátricas, ginecológicas, ortopédicas, entre outras especialidades, e 251 exames, que incluem mamografias, biopsias de mama, e eletrocardiogramas. 

Com foco na redução do tempo de espera por atendimentos no estado, recentemente, o Ministério da Saúde adotou um novo modelo de cuidado no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), voltado para especialidades que concentram grande parte da demanda – cardiologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia. 

Nessa estratégia, exames e consultas são realizados de forma integrada, com foco no diagnóstico do paciente e não na realização de procedimentos isolados. A partir dessa experiência no Rio Grande do Sul, em um mês, no GHC, foi identificado potencial para redução de 50 dias no tempo médio entre a suspeita de câncer e a confirmação do diagnóstico (de 71 dias para 17 dias), representando um avanço expressivo na resposta do sistema de saúde às doenças. 

Entre as mulheres atendidas, o salto foi significativo: em pacientes com suspeita de câncer de colo do útero, a redução foi de 72 para 22 dias e, no câncer de mama, o prazo médio para diagnóstico caiu de 28 para 18 dias. Na área de urologia, a espera passou de 48 para 17,5 dias. 

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Abertura da radioterapia do Centro de Oncologia e Hemoterapia do GHC

Em 2024, como parte dos esforços para reconstrução do estado, o Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) foi inaugurado pelo presidente Lula, com investimento de R$ 144 milhões do governo federal para prestar assistência 100% SUS a pacientes com câncer. 

A partir deste sábado (15), o Centro de Oncologia e Hemoterapia do GHC realiza abertura do serviço de radioterapia, beneficiando cerca de 700 pacientes por ano e evitando deslocamentos para outras cidades. O novo serviço conta com um acelerador linear adquirido pelo Ministério da Saúde, garantindo tratamentos mais precisos e com menos efeitos colaterais. 

Novos investimentos

A infraestrutura hospitalar do GHC também está sendo ampliada. Entre as melhorias, destaca-se a reforma do ambulatório do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), que será entregue ainda neste mês e permitirá a realização de 10.082 consultas mensais. 

Outra obra estratégica é a construção do Centro de Pacientes Críticos e Cirúrgicos (CAPCC), que ampliará a capacidade cirúrgica do hospital de 16 para 20 salas operatórias. 

Novo Centro de Diagnóstico e Terapia

Durante agenda em Porto Alegre, o ministro da Saúde também lança edital para a contratação da empresa responsável pela construção do novo Centro de Diagnóstico e Terapia (CDT), no GHC. A obra, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá um investimento estimado em R$ 250 milhões. 

Com nove andares, o novo centro concentrará e ampliará todos os serviços de exames e procedimentos terapêuticos, proporcionando maior efetividade, acessibilidade e conforto aos usuários do sistema de saúde. A expectativa é de que mais de 600 mil exames sejam realizados anualmente além da capacidade atual, abrangendo exames laboratoriais, ressonâncias magnéticas, tomografias, endoscopias, entre outros. 

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Expansão do Hospital Nossa Senhora da Conceição

Ainda na agenda, Padilha visita as obras do Centro de Pacientes Críticos e Cirúrgicos (CAPCC), no HNSC, uma das iniciativas do Novo PAC da Saúde. A reforma no 4º andar do hospital criará 76 novos leitos, ampliando a capacidade de atendimento em alta complexidade na capital gaúcha. 

Além disso, está em construção um novo bloco cirúrgico e um Centro de Materiais Estéreis (CME), que permitirá a expansão das cirurgias no hospital. 

“Estamos trabalhando para que nenhum brasileiro espere mais do que o necessário para realizar um procedimento cirúrgico. Essas entregas são fruto do compromisso do governo federal com a saúde pública e com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)“, ressaltou Padilha. 

A previsão é que as obras do CAPCC sejam concluídas até maio de 2026, consolidando o HNSC como um dos principais polos de atendimento de alta complexidade no estado. 

Distribuição das cirurgias do mutirão:

  • Hospital Nossa Senhora Conceição (HNSC): 40 cirurgias eletivas, com 10 salas operatórias.
  • Hospital Cristo Redentor (HCR): 20 cirurgias nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia/Traumatologia.
  • Hospital Fêmina (HF): 18 cirurgias na área de Ginecologia.
  • Hospital Criança Conceição (HCC): 10 cirurgias de orquidopexia.
  • Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT): 251 exames e procedimentos diagnósticos, incluindo mamografias, ecocardiogramas, biópsias de mama, ECG e CPRE.
  • Total de procedimentos para o dia 15/03 no GHC: 339. 

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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