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Ataque em shopping de Sydney deixa ao menos 6 mortos e vários feridos

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Homem ataca pessoas em shopping de Sydney
Reprodução: Redes Sociais

Homem ataca pessoas em shopping de Sydney

Seis pessoas foram mortas a facada neste sábado (13), em um ataque no shopping center comercial em Sydney, disse a polícia australiana. Ainda, oito ficaram feridos e estão em acompanhamento no hospital.

Segundo a polícia local, o agressor agiu sozinho e foi morto a tiros por uma agente. O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, chamou a oficial que matou o criminoso de heroína, dizendo “sem dúvida que ela salvou vidas através de sua ação”.

O premiê também se solidarizou com as famílias das vítimas e declarou que “as cenas terríveis em Bondi Junction estão além das palavras e da compreensão”.

“Esse foi um ato horrível de violência, visando indiscriminadamente pessoas inocentes que faziam compras em um sábado comum”, disse Albanese.

De acordo com o porta-voz da polícia do Estado de Nova Gales do Sul, Anthony Cooke, oito pessoas seguem no hospital, entre elas, há um bebê de nove meses. Cinco das seis vítimas morreram dentro do centro comercial Westfield Bondi Junction. A sexta vítima chegou a ser socorrida, mas faleceu no hospital.

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Cooke afirmou que o incidente é “muito complexo”. “As investigações são recentes e continuamos tentando identificar o culpado”, afirmou.

O Westfield Bondi Junction estava cheio no momento do ataque. Veja:

“Foi assustador, as pessoas gritavam”, disse Pranjul Bokaria à AFP, ela fazia compras no Westfield Bondi Junction no momento do ataque. Para se assegurar, Bokaria disse ter se escondido na sala de descanso de uma loja. “Estou viva e aliviada”, declarou.

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Fonte: Internacional

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Instituto em SP abre mostra com fotografias do tcheco Josef Koudelka

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“Importante nas fotografias não é quem é russo e quem é tcheco. Importante é que uma pessoa tem uma arma e a outra não. E aquela que não a tem é, na verdade, a mais forte, embora não pareça de imediato”. Em agosto de 1968, o fotógrafo tcheco Josef Koudelka (1938), um dos maiores nomes dessa arte, começou a documentar o que se passava nas ruas de Praga, na então Tchecoslováquia. Ele nunca tinha trabalhado com fotojornalismo, mas começou a registrar a invasão da Tchecoslováquia por exércitos do Pacto de Varsóvia, que era liderado pelo Partido Comunista da então União Soviética, junto com países como a Alemanha Oriental, Polônia, Hungria e Bulgária.

Ao longo de sete dias dramáticos, Koudelka criou um dos mais importantes trabalhos fotojornalísticos do século 20, com imagens que mostram a opressão militar e a luta por liberdade. E são essas imagens que estarão expostas gratuitamente a partir de hoje (18) no Instituto Moreira Salles (IMS), na capital paulista.

Chamada de Koudelka: Ciganos, Praga 1968, Exílios, a mostra apresenta três séries fotográficas de Koudelka. A curadoria é do próprio artista, com organização de Samuel Titan Jr. e Miguel Del Castillo. Para a série Praga 1968 estão sendo apresentadas 11 fotografias que apresentam a invasão da capital da então Tchecoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia, evento que interrompeu abruptamente o período celebrado como Primavera de Praga.

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Koudelka esteve na manhã deste sábado em São Paulo para falar com o público presente ao auditório do IMS, absolutamente lotado. Em conversa com a jornalista Dorrit Harazim, ele disse que se tornou conhecido como fotógrafo justamente após essas imagens feitas em Praga. “Eu nunca fui um repórter. Nunca vivi como sendo uma pessoa tão importante. Eu simplesmente reagia ao que estava acontecendo”, disse ele. “Minhas fotos têm uma tradição documental. Eu não estava atuando ali como jornalista, estava simplesmente reagindo àqueles fatos”, acrescentou.

Além dessa série, o IMS apresenta também seu reconhecido trabalho documentando ciganos. Ciganos foi a primeira série que o fotógrafo dedicou a um único tema. Ele trabalhava como engenheiro aeronáutico e também registrava ensaios e espetáculos teatrais, quando se interessou pelo tema. Essas fotografias em exibição no IMS foram feitas entre os anos de 1962 e 1970, a maioria delas em acampamentos ciganos no leste da Eslováquia.

Para essa série foram selecionadas 111 fotografias. “Não sei exatamente o que me fez começar a fotografar ciganos, mas sei com certeza que, uma vez que comecei, não consegui parar – ainda que algumas vezes o tenha desejado”, disse o fotógrafo, certa vez, em entrevista ao escritor tcheco Karel Hvížd’ala. Essa mesma frase ele voltou a repetir hoje em São Paulo, acrescentando que começou a fotografar os ciganos porque se identificava com a música folclórica que eles faziam. “Fotografar ciganos não é tão fácil assim, mas um dos motivos de nunca parar de fazer isso – mesmo que eu quisesse – é porque sempre alguém tocava alguma coisa. E quando isso acontecia, eu sabia que tinha que começar de novo”, disse.

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Exílios apresenta 74 obras que começaram a ser produzidas em 1970, quando deixou a Tchecoslováquia. Aqui ele registra viagens por diversos países europeus documentando celebrações religiosas, festas populares tradicionais, a vida cotidiana, paisagens, sombras e naturezas-mortas.

A exposição fica em cartaz até o dia 15 de setembro. Mais informações sobre a mostra, que tem entrada gratuita, podem ser obtidas no site do museu.

Fonte: EBC Internacional

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